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REFLEXÕES BÍBLICAS
REFLEXÕES BÍBLICAS

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10/05/12

Quando tudo falhar 

 

O Senhor seja louvado!
 
Crer quando todos os recursos fracassam agrada muitíssimo a Deus e é altamente aceito por ele. Jesus disse a Tomé “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” João 20.29.
 
Bem aventurados os que crêem quando não existe evidência de uma resposta a sua oração. Bem aventurados aqueles que confiam mais além da esperança quando todos os meios fracassaram.
 
Alguém chegou a um lugar de desespero, ao final da esperança e ao término de todo recurso. Um ser querido enfrenta a morte, e os médicos não dão esperança. A morte parece inevitável. A esperança se foi. Orou pelo milagre, porem, esse não aconteceu.
 
É nesse momento quando as legiões de Satanás se dirigem a atacar sua mente com medo, ira e perguntas opressivas como “Onde está teu Deus? 

 
Você orou até não lhe restaram lágrimas, jejuou, permaneceu nas promessas e confiou” Pensamentos blasfemos penetraram em sua mente: “A oração falhou, a fé falhou. Não vou abandonar a Deus, porem não confiarei Nele nunca mais. Não vale a pena!” Até mesmo perguntas sobre a existência de Deus acometem sua mente!
 
Tudo isso foi dispositivos que Satanás empregou durante séculos. Alguns dos homens e mulheres mais piedosos de todas as eras viveram tais ataques demoníacos.
 
Para aqueles que passam pelo vale da sombra da morte, ouçam essas palavras: O pranto durará algumas tenebrosas e terríveis noites, mas em meio a essa escuridão logo se ouvirá o sussurro do Pai: “Eu estou contigo. Nesse momento não posso lhe dizer por que, mas um dia tudo terá sentido. Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente. Não foi um fracasso da tua parte. Agarre-se com força. Deixe Eu te abraçar nessa hora de dor”

 
Amado, Deus nunca deixou de atuar em bondade e amor. Quando todos os recursos falham, Seu amor prevalece: Aferre-se a sua fé.
 
Permaneça firme em Sua Palavra.
 
Não há outra esperança nesse mundo.
 


Fonte/Autor: Pr David Wilkerson
 
 
 
22/06/2012
 
A Santidade Dos Dias de Hoje    
https://www.newlifesat.com.br/v1/estudos-biblicos/92-a-santidade-dos-dias-de-hoje

 

 A Santidade Para Os  Dias de Hoje

 

Livro de Levíticos. 21.6


1. Tratar de santidade em pleno século XXI não é um assunto muito fácil.
2. Isso porque há um hiato entre o que algumas igrejas pregam e o que vivem.
3. Há um abismo entre o sermão e a vida, entre fé e obras.

O grande escritor Leonard Ravenhil disse:
“A maior vergonha dos nossos dias é que a santidade que apregoamos é anulada pela impiedade do nosso viver”.

Stanley, um pensador, disse:
“O maior inimigo do cristianismo não é o ateísmo, o budismo, o confucionismo, o materialismo, o romantismo, o islamismo, o espiritismo, o maior inimigo é pregar e não viver”.

4. A palavra “santo” aqui nesse texto vem do hebraico “qadosh” que quer dizer: “separar, cortar ou mais especificamente: ‘fazer separação para Deus’”.
5. O sacerdote, então, no A. T. era um homem cabalmente separado para servir a Deus no templo e oferecer sacrifícios pelos pecados seus e do povo.
6. Portanto, era necessário que esse homem fosse alguém santo perante Deus e perante os homens.
7. O sacerdote tipificava Cristo em oferecer sacrifício pelo perdão dos nossos pecados.
8. Mas também, tipificava o sacerdócio universal da igreja em sacrifício espiritual de louvor.

I Pe. 2.5 – “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”.

9. Então, assim como o sacerdote tinha de ser santo perante Deus e os homens, a igreja tem o mesmo dever de santidade hoje.
10. Ou seja, o dever de estabelecer-se diante de Deus e dos homens com santidade.
11. O dever de preservar-se ante a presença de Deus e dos homens com a pureza de Cristo.
12. Todavia, tratar de santidade hoje não é tão simples, em virtude da confusão que se estabeleceu sobre o assunto nas arenas religiosas.
13. É necessário, contudo, que haja um discernimento profundo sobre a verdadeira santidade que Deus reclama nas paginas da Bíblia Sagrada.
14. É necessário que nos voltemos para as Santas Escrituras e busquemos diligentemente o real significado de santidade para os dias de hoje. Portanto devemos perguntar:

Qual o modelo de santidade que a Bíblia Sagrada nos revela para os dias de hoje?

1º) Um modelo de santidade onde Deus seja o principal santificador.

1. Por três vezes Deus fala a Moisés que o Ele é o principal santificador do seu povo.
v. 8 – “...eu, o Senhor que vos santifico...”
v.15 – “...eu o Senhor, que o santifico.”
v. 23 – “...porque eu o Senhor, que os santifico.”
2. Santidade é primariamente uma obra de Deus no homem.
3. No tempo atual não é diferente, pois o Espírito Santo gera no nosso íntimo o desejo de abominar o pecado e de nos submetermos a sua soberana vontade.
4. Na verdade, há dentro de todo aquele que nasceu de novo um anseio real de ser santo como o seu Senhor.
5. Porque a obra da santificação não começa com o desejo humano de ser santo, começa com o desejo de Deus em nos tornar santos.

Jo. 17.17 – Jesus orava ao Pai e dizia: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”.

Hb. 13.12 – “Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta”.

I Tss. 4.3 – “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação...”

6. O ser humano nasce pecador, afastado de Deus completamente.
7. Portanto se não partir de Deus o desejo de lhe santificar, o homem jamais chegará a tão elevada condição espiritual.
I Co. 2.14 – “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.
8. Portanto é o desejo de Deus em sermos santos que produz no nosso coração o desejo de santidade.

Assim como o MAR não conserva em suas águas seres mortos ou objetos inanimados, empurrando-os para fora de si, também o Espírito Santo trabalha em nós expulsando tudo aquilo que nos contamina na presença de Deus para fora de nós mesmos.

9. Por exemplo: o Espírito Santo é perito em expulsar de nós:
a) A mentira de nossos lábios;
b) A fofoca de nossa língua;
c) O medo do nosso coração;
d) O desejo sexual pervertido;
e) A falsidade nos relacionamentos;
f) A vida no adultério;
g) O prazer das drogas;
h) O prazer do álcool;
i) A desonestidade nos negócios;
j) A maldição do pecado.

10. Porque o verdadeiro cristianismo é aquele que gera nas pessoas o desejo de serem santas.
11. Jesus pregou um evangelho que produz no íntimo das pessoas um desejo de santidade.

Foi gerado na alma de Pedro um desejo de santidade;
Foi gerado no coração de Paulo um anseio por santidade;
Foi gerado na alma de João um anelo por santidade;
Foi gerado no íntimo de Mateus o desejo de ser santo;
Foi gerado na alma de Lucas o anelo de ser santo;
Foi gerado nos grandes homens de Deus esse desejo intenso de santidade em viver para Deus como sacrifício de louvor.

· Quando Pedro pregou o grande sermão no Pentecostes, a resposta dos que os ouvia em At. 2.37, foi de “coração compungido” uma pergunta: “Que faremos, então, irmãos?”.

12. É isso que a mensagem do evangelho gera nas pessoas, inquietação para mudança de um estado de pecado para uma condição de santidade.

No fundo da sua alma existe arrependimento sincero dos seus pecados?
Dentro do seu coração há um desejo intenso de santidade?
A sua alma anseia a santidade divina?
O seu coração tem fome e sede de justiça?
A sua alma deseja não se contaminar com a sujeira do pecado?

13. Se no seu coração não existir esse desejo de santidade, então, duvide de seu cristianismo.
14. Que a nossa oração seja: “Senhor gera em nós desejo de ser santo como Tu és santo”.

Fl. 2.13 – “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”.

15. E a vontade de Deus é que sejamos santos como Ele é santo.

2º) Um modelo de santidade onde exista consciência dos limites da vontade de Deus.

V. 4 – “Ele (o sacerdote), sendo homem principal entre seu povo não se contaminará, pois que profanaria”.

1. Para ser sacerdote no A. T. era necessário ter consciência dos limites estabelecidos por Deus, para preservar sua santidade no santuário.
2. Assim é o caso do cristão hoje, ele precisa observar os limites da vontade de Deus para preservar-se santo na presença do Altíssimo.
3. Porque no centro da vontade de Deus há limites que não podem ser ultrapassados.
4. Sendo que ultrapassar tal limite implica em sofrermos prejuízos terríveis.

· Adão só foi santo enquanto não ultrapassou o limite que Deus estabeleceu para ele; tendo ultrapassado, sofreu danos terríveis.
· Acã só foi homem santo no arraial do povo de Deus enquanto não ultrapassou o limite da vontade divina; tendo feito isso, foi morto ele e sua família;
· Sansão só foi santo enquanto na ultrapassou os limites da vontade de Deus pra ele; tendo quebrado a barreira do limite, sofreu dores horríveis;
· Saul só foi homem santo enquanto não ultrapassou o limite da vontade de Deus; tendo feito isto, morreu e foi pregado no muro da vergonha;
· Judas só foi homem santo enquanto não ultrapassou o limite da vontade divina; tendo feito isto, morreu enforcado de desgosto.

5. Porque ultrapassar limites divinos é quebra de aliança com Deus.
6. E toda aliança quebrada com o Senhor gera dor e sofrimento.

Vocês lembram-se do filho pródigo quando quebrou a aliança com seu pai? Qual foi o resultado?

7. Tomemos por exemplo o filho pródigo que resolveu sair de casa, ultrapassar os limites da fazenda, quebrar a aliança de filho com pai!
8. Sabemos muito bem que ele não viveu nada de bom nessa empreitada, e também sabemos que sua vida só voltou para o lugar quando ele reatou a aliança com seu pai.
9. Assim é o que muitos crentes tem feito, ultrapassado o limite da vontade de Deus, saído da casa do pai atrás de novidades mundo a fora e quebrado a aliança de santidade com o Senhor.

O que significa algumas gravidezes fora de tempo por algumas moças que se dizem cristãs?
O que significa alguns casamentos fora da hora?
O que significa a queda de grandes pregadores no pecado do adultério?
O que significa a desonestidade nas empresas de muitos que se dizem cristãos?
O que significa algumas mulheres fofoqueiras em alguns círculos cristãos?
O que significa a mentira nos lábios de homens que andam com a bíblia debaixo do braço?
O que significa os maus testemunhos que alguns crentes dão no emprego, na escola, na faculdade, no lar, no trânsito, no comercio, na vida?

10. Ora, significa ultrapassar os limites da vontade de Deus!
11. Precisa-se urgentemente haver um “Retorno a Santidade”, ao centro da vontade de Deus.
12. Só então a vida de muitos voltará ao seu devido lugar.
13. Porque a obra de Deus em nos santificar, não invalida, anula a nossa responsabilidade de observarmos os limites de sua vontade.
14. É necessário que haja um cuidado constante para não no encontrarmos na vida, como o filho prodigo um dia se encontrou.

Mc. 14.38 – “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.

I Co. 10.12 – “Aquele, pois, que pensa está em pé veja para que não caia”.

Gl. 6.7 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.

15. Portanto querido amigo, cuidado, observe os limites da vontade de Deus, pois no centro de sua vontade repousa a benção, a alegria, o amor, a paz e a vida em abundancia. Fora dela é prejuízo.

Alguém disse: “O melhor lugar do mundo é no centro da vontade de Deus e o pior lugar do mundo é fora da vontade de Deus”.

Você precisa retomar sua aliança com Deus?

3º) É um modelo de vida a ser um referencial seguido por outros.

V.6 – “...portanto, serão santos”.

1. O papel do sacerdote era o de ser o referencial de santidade para uma nação.
2. Ele tinha de ser o modelo a ser seguido por todos em atos, em obras, em justiça, em bondade e em amor.
3. Assim é o papel do cristão hoje, ser o referencial de santidade num mundo profano e pecador.
4. Todavia, ser o referencial para uma nação não era uma questão de opção para o sacerdote, era uma questão de Ser e pronto.
5. Ele era o referencial e ponto final. Não tinha essa de um dia ser religioso e outro ser irreligioso. Não! Ou era ou não era.
6. Da mesma forma é o crente em Jesus, ser santo não é uma opção do cristianismo.

· John MacArthur uma das maiores autoridades evangélicas do momento, disse: “Não ousamos encarar a santificação como algo opcional”.

7. Ou seja, Ser santo é uma exigência para quem quer viver para Deus.
8. Isso é uma questão de coerência cristã.

Pode ser considerado santo de Deus quem passa cheque sem fundo?
Pode ser considerado santo de Deus quem fofoca da vida alheia?
Pode ser considerado santo homem de Deus quem compra fiado e não paga?
Pode ser considerada santa mulher de Deus quem não cuida do lar?
Pode ser considerado santo quem é duas caras?
Pode ser considerado santo quem mente nos negócios?
Pode ser considerado santo que sonega impostos?
Pode ser considerado santo quem fala mal do pastor?
Pode ser considerado santo quem deseja a mulher dos outros?
Pode ser considerado santo quem vive com duas mulheres?
Pode ser considerado santo quem fala palavrão em casa?
Pode ser considerado santo quem espanca a esposa e os filhos no lar?
Pode ser considerado santo não ler a bíblia sagrada?
Pode ser considerado santo quem não gosta de oração?
Pode ser considerado santo quem não gosta de missão, evangelismo?
Pode ser considerado santo quem vive assim?

Alguém disse: “O que Deus deseja é que você prepare o seu caminho, aterre as falhas de sua existência, conserte as passagens escabrosas da sua existência; enfim, faça do projeto da sua vida algo coerente com sua vontade”. 

Mt. 7.18-20 “Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada fora. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”.

Quais tipos de frutos são os nossos?
Que tipo de arvore nós somos?
Quais tipos de frutos são os seus?
Que tipo de árvore é você?

9. Vivemos uma crise de referenciais no mundo todo.
10. Nos faltam homens referenciais a serem seguidos e imitados.

· Há um livro cujo titulo é: “Porque caem os gigantes?”

11. Infelizmente somos a geração onde a maioria de nossos gigantes está no chão.
12. Homens que outrora eram referenciais de santidade, e hoje são casos de zombaria.
13. Precisamos urgentemente pedir a Deus que nos levante como referenciais de santidade em nosso tempo.
14. É necessário que haja um clamor a Deus para nos tornar homens e mulheres santos dignos de serem considerados referenciais para nossa geração.

J. L. Packer – em seu livro “A redescoberta da santidade” disse:
“Santidade é a imitação de cristo em suas virtudes de bondade, humildade, justiça, abnegação e amor por Deus e pelo próximo”.

15. Jesus é o nosso referencial digno de ser imitado e seguido.
16. Ele é o referencial que a igreja e o mundo carecem.
17. Ele é o modelo de uma vida santa com Deus.
18. A bíblia Sagrada tem um modelo de santidade como referencia para esse mundo tortuoso que se acha em Cristo Jesus.

· Quando nos faltar um referencial de humildade e mansidão, olhemos para Jesus e lá estará Ele dizendo: “Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração”.
· Quando nos faltar um referencial de justiça, olhemos para Cristo e lá estará Ele: “julgando corretamente o caso de uma mulher adultera”.
· Quando nos faltar um referencial de perdão, olhemos para Jesus, e lá estará Ele na cruz dizendo: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”.
· Quando nos faltar um referencial de nobreza, olhemos para Jesus e lá estará Ele dando atenção a um pobre cego, mendigo, leproso, ladrão ao seu lado na cruz.
· Quando nos faltar um referencial de paz, olhemos para Jesus e lá estará escrito sobre Ele: “Príncipe da paz”.
· Quando nos faltar um referencial de força, olhemos para Jesus e lá estará escrito sobre Ele: “Deus forte”.
· Quando nos faltar um referencial de sofrimento, olhemos para Cristo e lá estará Ele agonizando numa cruz por três horas.
· Quando nos faltar um referencial de fé, olhemos para Cristo autor e consumador da nossa fé.
· Quando nos faltar um referencial de amor, olhemos para Jesus e La estará Ele no caminho do calvário, suando gotas de sangue, na via dolorosa, sendo pregado numa cruz por amor de mim e de você pecador.

I Jo. 2.6 – “aquele que diz que permanece nele, esse deve andar como Ele andou”.

19. Cristo é a cabeça da igreja, Ele é o nosso maior referencial.
20. Que Deus nos guie nos passos de seu amado Filho Jesus.
21. Que possamos ter em nós o caráter e a mente de Cristo.
22. Que sejamos povo santo por seguirmos os passos do nosso salvador.
23. E que o mundo veja em nós um referencial de justiça, bondade, amor, verdade, humildade, renuncia e santidade.

Você é um referencial de Deus para seu tempo?
O seu altar de santidade na presença de Deus estar consertado?
Você é um referencial digno de ser imitado?
Você é um santo homem de Deus digno de respeito?
Você é uma santa mulher de Deus como referencial para suas amigas?
Você é uma santa mulher de Deus referencia no casamento?
Você é uma jovem santa de Deus referencia no namoro?
Você é um santo homem de Deus referencia no ministério?
Você é um santo de Deus mesmo no mundo?

24. Urgentemente clamemos a Deus para que sejamos referenciais para nossa geração como santos e piedosos, “obreiros aprovados que não tem nada do que se envergonhar”.

· Nas paredes de uma igreja na Inglaterra, que foi bombardeada na 2º guerra mundial, tinha escrita a seguinte oração com o titulo “Santificado seja o teu nome” que dizia:

“Na indústria, ó Deus, que estejas tu em minhas mãos e em meu fazer.
Nas artes, Deus, que estejas tu em meus sentidos e em meu criar.
No lar, ó Deus, que estejas tu em meu coração e em meu amar.
No comercio, que estejas, Deus, no meu balcão e em meu vender.
Na cura, ó Deus, que estejas tu em minha habilidade e em meu tocar.
No governar, que estejas, Deus, nos planos e em meu decidir.
Na educação, que estejas, Deus, em minha mente e em meu crescer.
Na recreação, que estejas, Deus, em meus membros e em meu lazer”
 

 

CDL - Centro de Desenvolvimento de Líderes

 

Desenvolvendo Liderança Cristã Crível 

 

 

 

Porque os jovens permanecem na igreja quando crescem

“O que fazemos em relação a nossos filhos?” questionou o grupo de pais sentados juntos em meu escritório, enxugando os olhos, mas pela primeira vez, eles não estavam falando sobre adolescentes de 16 anos bebendo e festejando. Cada um tinha uma história para contar sobre uma “boa criança cristã”, criada em suas casas e em nossa igreja, que tinha se desviado da fé durante os anos de faculdade. Essas  crianças tinham freqüentado nossas programações de jovens, ido em viagens missionárias de curto prazo e servido em diferentes ministérios durante a adolescência. Agora eles não queriam mais nada com isso. E, de alguma forma, a idéia de algumas mães de nossa igreja de enviar “pacotes de cuidados” para alunos universitários durante seu primeiro ano, para ajudá-los a se sentirem conectados à igreja, não me pareceu uma solução profunda o suficiente.

 

As estatísticas assustadoras de jovens deixando a igreja continua crescendo. Começa o pânico. O que estamos fazendo de errado em nossas igrejas? No nosso ministério de jovens?

 

É difícil escolher entre tantos relatos e encontrar a história verdadeira. E não há uma solução fácil para trazer todas aquelas crianças “perdidas” de volta para a igreja, exceto continuar a orar por elas e falar do Evangelho em suas vidas. Seja como for, podemos todos olhar para os jovens de 20 e poucos em nossas igrejas que estão engajados e envolvidos no ministério. O que é que diferencia as crianças que permanecem na igreja? Aqui estão apenas poucas observações que eu fiz sobre tais crianças, com algumas aplicações para aqueles de nós que servimos no ministério de jovens:

 

1. Eles são convertidos

 

O apóstolo Paulo, interessantemente, não usa termos como “cristão nominal” ou “criança muito boa”. A Bíblia parece não fazer confusão com banalidades como: “Sim, é uma pena ele ter feito isso, mas ele tem um bom coração”. Quando ouvimos o testemunho das Escrituras, particularmente no tópico da conversão, descobrimos que há um espaço muito pequeno para se movimentar.  Ouça essas palavras: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5.17). Nós pastores precisamos voltar a entender a salvação como o que ela realmente é: um milagre que vem do poder glorioso de Deus através do agir do Espírito Santo.

 

Precisamos parar de falar de “crianças boas”. Precisamos parar de nos contentar com a frequência em grupos jovens e retiros divertidos. Precisamos começar a nos colocar de joelhos e orar para que o Espírito Santo faça miraculosas ações de salvação no coração de nossos estudantes, conforme a Palavra de Deus fala a eles. Resumindo, precisamos voltar o foco para a conversão. Quantos de nós estamos pregando para “evangélicos não convertidos”?

 

Pastores! Precisamos pregar, ensinar e falar – tudo isso enquanto oramos fervorosamente para a miraculosa ação de regeneração acontecer nos corações e almas de nossos estudantes pelo poder do Espírito Santo! Quando isso acontece – quando  as “as coisas antigas ficam para trás” e  “surgem coisas novas” – não haverá dúvidas. Não se tratará de um grupo de “cristãos nominais”. Estaremos prontos para ensinar, discipular e equipar uma geração de futuros líderes da igreja – “novas criaturas” ! – que estão famintos por conhecer e pregar a Palavra de Deus. São os estudantes convertidos que continuarão a amar Jesus e servir a igreja.

Precisamos voltar o foco para a conversão. Quantos de nós estamos pregando para “evangélicos não convertidos”?

 

2. Eles foram preparados, não entretidos

 

Recentemente tivemos um “dia do homem” com alguns dos garotos em nosso grupo de jovens. Começamos com uma hora de basquete no parque local, jogamos uma partida intensa de softball e terminamos a tarde nos fartando com pizza e garrafas de 2 litros de refrigerante. Não sou contra diversão no ministério jovem, mas precisamos repetir continuamente as palavras de Efésios 4.11-12 para nós mesmos: “[Cristo] designou… pastores e mestres com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado”. Cristo deu-nos mestres à igreja não para diversão, mas para servimos de encorajamento, sermos exemplos, ou mesmo para amizade primeiramente. Ele nos dá à igreja para “equipar” os santos para ministrar o evangelho, no sentido de que a igreja de Cristo possa ser edificada.

 

Se eu não preparei meus estudantes em meu ministério para compartilhar o evangelho, discipular crentes mais jovens e guiar um estudo bíblico, então não cumpri meu chamado para com eles, não importa quão bom meus sermões foram. Oramos por conversão; é tudo o que podemos fazer, por ser inteiramente um presente gracioso de Deus. Mas após a conversão, é nosso dever dado por Cristo ajudar a manter viva a chama da fé que serve, lidera, ensina e cresce. Se seus estudantes saem da escola sem o hábito de ler a Bíblia, sem habilidades com estudo bíblico e sem exemplos fortes de discipulado e oração, nós os perdemos. Nós entretemos, não os equipamos…. e pode ser de fato hora de entrar em pânico!

 

Esqueça seus programas jovens por um segundo. Estamos enviando para fora de nossos ministérios o tipo de estudante que se destacará em uma faculdade de um estado diferente, participará de uma igreja e começará o trabalho do ministério do evangelho sem mesmo ser solicitado? Estamos equipando-os para esse fim ou estamos meramente dando a eles bons momentos enquanto eles estão conosco? Não precisamos de um grupo de jovens dependentes de programações; precisamos estar desenvolvendo homens e mulheres de igreja que estejam preparados para ensinar, liderar e servir.  Deixe de lado suas estratégias de ministério jovem enquanto você olha para um jovem de 16 anos e pergunta: “Como eu posso gastar quatro anos com esse garoto, ajudando-o a se tornar o melhor diácono e professor da escola dominical que ele pode ser daqui a dez anos?”

 

3. Os pais pregaram o evangelho a eles

 

Como pastor, não posso fazer tudo isso. Toda essa preparação de que eu estou falando está completamente além da minha capacidade limitada. É impossível para mim “convertê-los”, é claro, mas é também impossível para mim ter um ministério preparatório que envia mulheres e homens de igreja firmes em Deus e Sua Palavra se meu ministério não está sendo reforçado dez vezes mais na casa desses estudantes.

 

O traço comum que une quase todos esses jovens comprometidos com o ministério é abundantemente claro: uma casa em que o evangelho não é periférico, mas absolutamente central. Os jovens que estão servindo, liderando e dirigindo os ministérios nas igrejas eram garotos cujos pais os fizeram ir à igreja. Eram garotos cujos pais puniam e os responsabilizavam quando eram rebeldes. Eram garotos cujos pais liam a Bíblia na mesa de jantar toda noite. E eram garotos cujos pais eram duros, mas, enfim, operados por uma estrutura de graça que sustenta a cruz de Jesus como base para a paz com Deus e perdão para com os outros.

 

Isso não é uma fórmula! Garotos vindos de um lar centrado no evangelho deixam a igreja; pessoas de família desestruturada encontram a vida eterna em Jesus e têm casamentos e famílias lindas. Mas não é também algo para se jogar no lixo. No geral, crianças que são guiadas na fé durante seus anos de crescimento por pais que amam Jesus ardentemente, servem suas igrejas ativamente e enchem completamente suas casas com o evangelho, crescem para Jesus e para a igreja. As palavras de Provérbios 22.6 não constituem uma fórmula que é verdade em 100% do tempo, mas nos fornecem um princípio que vem do gracioso plano de Deus, o Deus que se agrada em ver sua graciosa Palavra passada de geração a geração: “Ensine a criança no caminho em que deve andar, e mesmo com o passar dos anos nunca se desviará dele”.

 

Pastor, ore com toda sua força pela verdadeira conversão; isso é obra de Deus. Prepare os santos para o trabalho do ministério; essa é a sua obra. Pais, preguem o evangelho e vivam o evangelho para suas crianças; nosso trabalho depende de você.

 

Jon Nielson – www.iprodigo.com